segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Os estragos da pornografia


Um estudo realizado pela Universidade de Montreal, no Canadá, revelou algo inesperado: a idade média que os homens começam a consumir pornografia é de apenas 11 anos, sendo que 90% do material é visto pela internet.

Outra informação colhida pela pesquisa foi a de que dois fatores são os que mais influenciam os meninos a consumir material pornográfico: a “indicação” de outros garotos e a facilidade com que esse tipo de conteúdo é achado na internet.

Um dos muitos efeitos desagradáveis do consumo desenfreado de pornografia é a “objetificação” da mulher. A palavra é estranha, caro leitor, mas quer dizer exatamente o que parece: para um viciado em conteúdo pornô (que, inclusive, não se acha um viciado, como é comum ocorrer em outras dependências psicológicas), a mulher deixa de ser vista como uma pessoa e passa a ser apenas um objeto, uma coisa que serve para a satisfação de seus prazeres corporais. Não é de se surpreender que o número de estupros, por exemplo, cresça em alguns lugares – e ele deixa a mulher traumatizada por toda a vida, ao passo que o criminoso concretiza uma vontade momentânea.

Somado a isso tudo, a pornografia tem destruído casamentos. Pense bem, amigo: um cara que vê aquele sexo artificial e “fora da casinha” em filmes, revistas e seja lá o que for, com o tempo começa a achar que aquilo é sexo de verdade. Além de não esperar para ter uma vida sexual saudável após se casar, ele tenta reproduzir com a namorada, noiva ou a esposa, a performance daquelas “atrizes”. Mulheres que se amam não aceitam fazer esse papel, mas outras, inseguras e com baixa autoestima, se submetem, na ilusão de que assim preservam o relacionamento. Com isso, criam traumas e outros problemas de ordem física e psicológica com efeitos terríveis a curto, médio e longo prazos.

Se você ainda acha que consumir pornografia é algo comum, “coisa de homem”, saiba que isso está muito longe de ser real. Um homem de verdade não tentaria igualar a mulher que ama a uma prostituta ou a uma mulher que mostra o corpo e faz sexo por dinheiro diante de câmeras (aliás, as duas práticas são as mesmas, se pararmos para pensar). Nem todas as mulheres que caem nessa vida querem estar nela e algumas se deixam levar pelas falsas glórias prometidas pela máfia que se alimenta desse tipo de sujeira. E quem consome esse material também é responsável pela existência dessas atividades.

Como ir contra essa corrente de podridão? Primeiramente, uma entrega genuína a Deus para se tornar um homem de verdade é um passo indispensável. Em segundo lugar, fazer de tudo para deixar de consumir pornografia também é imprescindível. Em terceiro, vamos nos lembrar do que os pesquisadores canadenses disseram sobre as “indicações” de outros caras – assim como alguns espalham essa semente maligna que impede que garotos se tornem homens de fato, outros podem começar a mostrar os perigos disso com bons conselhos.

Em vez de sugerir a um amigo aquele sitezinho safado ou aquele videozinho sem-vergonha, que tal falar de práticas mais saudáveis? Vale um esporte, um hobby, uma boa leitura... Há tantas boas opções! E outra coisa que inclui isso tudo e muito mais: que ele, como você já fez, também queira ser um homem pleno ao participar do IntelliMen. Boa pedida, não acha?

Instale "barreiras"

Os pais podem definir que tipo de conteúdo os filhos consomem na web e na televisão. Provedores de internet e de TV por assinatura fornecem recursos de controle parental sobre o que pode ser assistido. Informe-se com o serviço de atendimento da empresa que contratou. 

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